Como é difícil lutar
contra a corrupção!
Já bastam as traições
daqueles que se promoveram à custa da campanha para presidente, no segundo
turno das eleições 2018.  
Quase que
simultaneamente fatos negativos ocorrem há uma semana da manifestação de
protestos em defesa do governo.  Tudo
leva para o caminho da conspiração, na tentativa de desestabilizar a
governabilidade do presidente Bolsonaro. 
Janaína Paschoal repercute
na mídia, mas desta vez negativamente, pois não faltaram críticas ao seu
clamor. Dia 19, ela disse no Twitter: “Eu não vou gravar áudios, nem vídeos,
por uma razão: essas manifestações não têm RACIONALIDADE. O Presidente foi
eleito para GOVERNAR nas regras democráticas, nos termos da Constituição
Federal. Propositalmente, ele está confundindo discussões democráticas com
toma-lá-dá-cá. Pelo amor de Deus, parem as convocações!”.
Com todo o respeito à
opinião dela, não posso deixar de dar uma resposta ao seu pedido: 
Acorda, Janaína! 
A manifestação do dia
26 vai acontecer, sim, independente da sua opinião. 
Saiba que não foi o
Bolsonaro quem fez a convocação; foi o povo!
Será que ainda não
percebeu que é impossível governar este país sem os conchavos costumeiros? 
E que Bolsonaro foi
eleito para fazer nova política?
E que as convocações
para a manifestação do dia 26 são fundamentais para tentar afastar Rodrigo
Maia, tentar garantir o Coaf com Moro, tentar garantir a Lava Jato, tentar
fortalecer o presidente neste momento de tanta conspiração?
E que Maia impede a
aprovação da MP870 (redução dos ministérios)?
E que o governo
paralelo impede Bolsonaro de governar?
São tantos os motivos
que justificam os protestos, que é impossível haver dúvida quanto à decisão de
o povo ir para as ruas no dia 26. Uma atitude irreversível, pois o momento
exige que a manifestação seja a maior da história. 
É agora ou nunca! Não
permitiremos que o Centrão volte ao poder. Não há diálogo com corruptos!
Outro fato surpreendente
foi a forma de deixar de apoiar o governo pelo cantor Lobão. Ele soube muito
bem tirar proveito, aproximando-se da direita, aliando-se a Olavo de Carvalho
para poder reforçar seu falso apoio à candidatura de Bolsonaro. Entretanto, ele
sai cuspindo no prato que comeu, ao atacar Olavo e condenar o presidente pela
sua forma de conduzir o país, alegando que o governo vai ruir. Lobão segue
rigidamente a música de sua composição "Vida Bandida". 
O que menos causa
surpresa foi o fato de o MBL ter deixado de apoiar o presidente. O MBL nunca
enganou ninguém, pois seus membros sempre viveram na falsa direita republicana,
mas no fundo eles são de esquerda. Não fosse a corrupção sistêmica, que
arrastou os grandes partidos políticos, certamente estaria declarada a intimidade
do MBL com o PSDB. 
No segundo turno, já
sabendo da possível vitória de Bolsonaro, flertaram com a sua campanha, posando
nas fotos, para ganhar prestígio ou sobrevivência.
Agora, nessa mesma
balada, resolvem desembarcar por causa da articulação política que Bolsonaro,
com toda razão, não admite na presente conjuntura. E o MBL fez muito bem,
porque traidores é o que não faltam na atual política.
Celso Pereira Lara