Quem
não muda de caminho é trem. Na política, a alternância de poder é fundamental
para a manutenção da democracia. Sem isso, é ditadura!
Apesar das crises no Brasil, advindas de longos anos de
governos corruptos, os petistas ainda articulavam seus propósitos pelos
bastidores da política, apostando na vitória de um candidato “poste” à
Presidência da República. Contavam como certo voltarem ao poder para se
eternizarem, considerando a fidelidade de seu povo, principalmente daqueles
mais necessitados. Jamais pensariam em fracasso nas urnas! 
PT aparelhou o Estado e criou diversos programas
assistenciais, exatamente para os momentos de eleição. Eram votos
contabilizados a seu favor, garantia de retorno ao poder, assim acreditavam os
petistas de cima e da base de governo. Tudo devidamente planejado! 
Acontece que não estava em seus planos o surgimento de um
candidato de direita capaz de atrair tantos eleitores sem que tivesse alguma
popularidade, ou sequer realizado algum programa de assistência aos mais
carentes. E esse político filiou-se a um partido nanico para se lançar
candidato, recusando, inclusive, o fundo partidário para a sua campanha e
contando apenas com as suas incursões pelo país à sua maneira e com o apoio incipiente
da população.
De maneira nunca vista, o crescimento de eleitores foi
explosivo no subterrâneo da internet e nas manifestações de apoio nas ruas. Foi
algo surreal na história política brasileira! Tal fato levou pânico não só aos
petistas mais radicais, como também e principalmente aos cientistas políticos e
jornalistas. Os jornais estrangeiros foram surpreendidos com esse fenômeno, e
os de viés esquerdista noticiavam que o candidato seria um retrocesso e um
perigo para o Brasil. 
Depois que um pedetista humilhou os petistas em comício do
PT, dizendo que Lula está preso e eles não reconheciam os seus erros, e que por
isso a direita cresceu, alguns políticos se convenceram de que seguir os
conselhos do pedetista seria a melhor opção. Eles têm a certeza de que serão
derrotados nas urnas e agora querem fazer um mea culpa, como se os da direita
fossem lhes perdoar ou acreditar nessa farsa! Alguns até já se apresentaram
para isso. Não fosse a prevista derrota acachapante, certamente estariam
defendendo o PT e o presidiário, e a roubalheira continuaria de vento em popa!
Melhor seria terem ficado caladinhos, assumindo todo o ônus de suas atitudes,
para mostrar a fidelidade ao encarcerado. Além do mais, não adianta pedirem
desculpas, se ainda permanecem no partido dos corruptos!
Ainda inconformados com o crescimento nas pesquisas, com
uma vantagem assombrosa, petistas partiram para ataques, por meio de fake
news, contra o adversário, incluindo acusações infundadas ou sem provas –
segundo notícias -, o que gerou diversas entradas na Justiça. Por outro
lado, os ataques contra o PT foram de notícias verdadeiras, e não foram poucos
os malfeitos, inclusive do poste petista!
A campanha do candidato de direita foi turbinada pelas
redes sociais da web, fato que ninguém contava pudesse elevar demais os índices
das pesquisas e deixar a esquerda atônita, sem norte político. Mas quem vai
dizer a verdade é o resultado das urnas no segundo turno das eleições!
Celso
Pereira Lara
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