domingo, 14 de outubro de 2018

526-Uma eleição sob suspeita


Se em 2014 o resultado das urnas foi surpreendente, favorecendo a candidata petista Dilma, em 2018 o fato poderá se repetir, favorecendo o candidato petista Haddad.

Os eleitores de Bolsonaro estão confiantes da vitória no segundo turno da eleição, considerando a grande quantidade de apoiadores nas redes da internet e as pesquisas paralelas de intenção de voto. Entretanto, existe uma grande dúvida quanto à lisura das urnas eletrônicas, enquanto estas são o grande monstro que vem elegendo os amigos do rei nos últimos 20 anos e fazendo os eleitores de palhaços.

Pelo andar da carruagem, mesmo com Bolsonaro crescendo em adesões significativas, chegando a mais de 60% nas pesquisas paralelas e sérias, sou forçado a dar o meu triste prognóstico: vai dar Haddad no segundo turno, por uma diferença mínima. Claro que vai contar com a ajuda do programa de computador das urnas eletrônicas de uma empresa venezuelana, ligada ao ditador Maduro. Nada suspeito, não é mesmo? O acontecimento de 2014 não poderá se repetir. Não devemos nos calar.

Escrevo esse texto contra a minha vontade e muito ressentido, mas me vejo na obrigação de externar o que penso e o que sinto diante do quadro que o candidato petista Haddad e sua vice comunista Manuela vêm pintando nos últimos dias. Entendo que a estratégia de cores da Bandeira do Brasil e o fato de terem ido à Igreja para comungar, e na saída, ao serem entrevistados, desqualificarem Bolsonaro e o Bispo da Universal, fazem parte de algo premeditado. Além disso, nas propostas de Haddad – e durante a campanha tem declarado confiante e abertamente que fará - constam a desmilitarização da polícia, censura das mídias sociais, convocação de uma nova constituinte, acabar com a autonomia dos órgãos investigadores, soltura de criminosos presos por “pequenos delitos”,  e outras façanhas que ainda irão aprontar, que fazem parte do conjunto de artifícios para justificar o resultado das urnas e dizerem que houve um crescimento inesperado às vésperas das eleições. 

O que ocorreu no primeiro turno, pressinto que vai ocorrer no segundo, e novamente a PGR, o TSE e o Ministro da Defesa virão a público defender a lisura das urnas. E as ameaças de mandar prender quem disser que houve ou divulgar os casos de fraudes são a estratégia do Governo federal petista, que funciona como extintor para apagar o fogo. Acho imprevisível o que vai acontecer após a divulgação do resultado desastroso das eleições, entretanto, sabemos que não poderá ficar por isso mesmo. Alguma coisa terá que acontecer, custe o que custar.

Celso Pereira Lara

Nenhum comentário:

Postar um comentário