Se em 2014 o resultado das urnas foi surpreendente,
favorecendo a candidata petista Dilma, em 2018 o fato poderá se repetir,
favorecendo o candidato petista Haddad.
Os eleitores de Bolsonaro estão confiantes da vitória no
segundo turno da eleição, considerando a grande quantidade de apoiadores nas
redes da internet e as pesquisas paralelas de intenção de voto. Entretanto,
existe uma grande dúvida quanto à lisura das urnas eletrônicas, enquanto estas
são o grande monstro que vem elegendo os amigos do rei nos últimos 20 anos e
fazendo os eleitores de palhaços.
Pelo andar da carruagem, mesmo com Bolsonaro crescendo em
adesões significativas, chegando a mais de 60% nas pesquisas paralelas e
sérias, sou forçado a dar o meu triste prognóstico: vai dar Haddad no segundo
turno, por uma diferença mínima. Claro que vai contar com a ajuda do programa
de computador das urnas eletrônicas de uma empresa venezuelana, ligada ao
ditador Maduro. Nada suspeito, não é mesmo? O acontecimento de 2014 não poderá
se repetir. Não devemos nos calar. 
Escrevo esse texto contra a minha vontade e muito
ressentido, mas me vejo na obrigação de externar o que penso e o que sinto
diante do quadro que o candidato petista Haddad e sua vice comunista Manuela vêm
pintando nos últimos dias. Entendo que a estratégia de cores da Bandeira do
Brasil e o fato de terem ido à Igreja para comungar, e na saída, ao serem
entrevistados, desqualificarem Bolsonaro e o Bispo da Universal, fazem parte de
algo premeditado. Além disso, nas propostas de Haddad – e durante a campanha tem
declarado confiante e abertamente que fará - constam a desmilitarização da
polícia, censura das mídias sociais, convocação de uma nova
constituinte, acabar com a autonomia dos órgãos investigadores, soltura de criminosos presos por “pequenos delitos”,  e outras façanhas que ainda irão aprontar,
que fazem parte do conjunto de artifícios para justificar o resultado das urnas
e dizerem que houve um crescimento inesperado às vésperas das eleições.  
O que ocorreu no primeiro turno, pressinto que vai ocorrer
no segundo, e novamente a PGR, o TSE e o Ministro da Defesa virão a público
defender a lisura das urnas. E as ameaças de mandar prender quem disser que
houve ou divulgar os casos de fraudes são a estratégia do Governo federal
petista, que funciona como extintor para apagar o fogo. Acho imprevisível o que
vai acontecer após a divulgação do resultado desastroso das eleições,
entretanto, sabemos que não poderá ficar por isso mesmo. Alguma coisa terá que
acontecer, custe o que custar.
Celso
Pereira Lara
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