terça-feira, 20 de dezembro de 2016

475-Momento oportuno... Qual?

Chegaremos ao ponto de ter que gritar: Independência ou Morte! O problema é saber qual o momento oportuno!

Não se trata de ser intervencionista ou golpista como muitos julgam, mas ninguém é contra a ajuda dos militares seguindo os preceitos constitucionais. O momento é grave, sim, todos sabem, e ficar esperando que fique pior, ou o momento oportuno que nunca chega, é permitir que o Brasil se iguale à situação da Venezuela. E isso não é o desejo de ninguém que prefere respirar o ar puro da democracia!

A Constituição vem sendo triturada cada vez mais, os poderes constituídos não se entendem, cada um fazendo o que acha melhor para si, como se tudo estivesse dentro dos parâmetros democráticos. As investidas claras tramadas nos bastidores do Congresso para silenciar o juiz Moro, articuladas até na calada da noite, onde deputados mutilaram as 10 medidas contra a corrupção, são mostras de que os parlamentares tentam se proteger das delações de envolvimento em corrupções, e nessa confusão toda a Lava-Jato ainda resiste a duras penas.

Em 2017, as mesmas propostas maldosas, além de outras novas, vão chegar para aprovação na Câmara e no Senado. Com certeza, os parlamentares colocarão essas propostas para votação em caráter de urgência, tal o desespero deles. Ano que vem promete grandes surpresas desagradáveis!

Que fique bem claro: Intervenção constitucional não é o mesmo que ditadura militar. Todo governo é uma concessão do poder armado. É impossível se ter um governo sem que haja concessão do poder armado. Isso é histórico, é um fato. Intervenção para um governo militar provisório nada tem a ver com regime, ditadura ou golpe militar. Toda ditadura é militar, porque não há governo sem o apoio das Forças Armadas, seja com democracia ou ausência dela. Ditadura é quando não há eleição, quando o Estado tem o monopólio eleitoral, o monopólio da imprensa (disfarçada), o monopólio financeiro e econômico. A Constituição reservou ao povo o art. 142. Nós precisamos da polícia nesse momento, e a única que temos para o caso são as Forças Armadas. Nós temos o direito de pedir intervenção constitucional, já! Poderíamos muito bem viver num regime democrático militar, durante a transição de governo. Isso é constitucional.  E, como guardião, o Supremo está aí mesmo para garantir o cumprimento na íntegra dos preceitos constitucionais. Ou será que vai haver fatiamento da intervenção?

Não se trata de cultuar regime militar ou pedir a volta dos coturnos, como preferem aqueles da extrema-direita. A realidade impõe a quebra do status quo na política brasileira, através dos recursos disponíveis na Carta Magna. Para isso, a população é o único mecanismo capaz de invocar o art. 142 da Constituição e tentar reverter tal situação. Mostrar-se contrário a esse recurso é estar a favor da corrupção e da impunidade, é estar a favor do socialismo-petista, é compactuar com a desordem institucional em que se encontra o país. É necessário dar um basta a toda essa forma de escárnio com o povo brasileiro. Não dá mais para continuar assistindo passivamente atos de pior espécie praticados por políticos sem moral, sem patriotismo e sem escrúpulo.

O país está passando por atos de violência nas ruas, praticados por militantes criminosos de partidos de extrema-esquerda, com enfrentamento a policiais militares. São provocações inadmissíveis, o que poderia levar, sim, a uma intervenção militar não clamada pelo povo para a manutenção da ordem pública. Seria isso mesmo que os militantes estão querendo, neste momento, ao praticarem atos de vandalismo nas capitais?

Crimes na ditadura militar existiram, sim, mas o pior crime foi ter dado anistia a todos os bandidos que governam e saqueiam o país. Os heróis petistas que lutaram contra a ditadura militar, e a favor da 'democracia', estão hoje na cadeia em sua maioria. O restante, logo será preso!

Celso Pereira Lara


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