Chegaremos
ao ponto de ter que gritar: Independência ou Morte! O problema é saber qual o
momento oportuno!
Não se trata de ser intervencionista ou golpista como
muitos julgam, mas ninguém é contra a ajuda dos militares seguindo os preceitos
constitucionais. O momento é grave, sim, todos sabem, e ficar esperando que
fique pior, ou o momento oportuno que nunca chega, é permitir que o Brasil se
iguale à situação da Venezuela. E isso não é o desejo de ninguém que prefere
respirar o ar puro da democracia! 
A Constituição vem sendo triturada cada vez mais, os
poderes constituídos não se entendem, cada um fazendo o que acha melhor para
si, como se tudo estivesse dentro dos parâmetros democráticos. As investidas
claras tramadas nos bastidores do Congresso para silenciar o juiz Moro,
articuladas até na calada da noite, onde deputados mutilaram as 10 medidas
contra a corrupção, são mostras de que os parlamentares tentam se proteger das
delações de envolvimento em corrupções, e nessa confusão toda a Lava-Jato ainda
resiste a duras penas. 
Em 2017, as mesmas propostas maldosas, além de outras
novas, vão chegar para aprovação na Câmara e no Senado. Com certeza, os
parlamentares colocarão essas propostas para votação em caráter de urgência,
tal o desespero deles. Ano que vem promete grandes surpresas desagradáveis!
Que fique bem claro: Intervenção constitucional não é o
mesmo que ditadura militar. Todo governo é uma concessão do poder armado. É
impossível se ter um governo sem que haja concessão do poder armado. Isso é
histórico, é um fato. Intervenção para um governo militar provisório nada tem a
ver com regime, ditadura ou golpe militar. Toda ditadura é militar, porque não
há governo sem o apoio das Forças Armadas, seja com democracia ou ausência
dela. Ditadura é quando não há eleição, quando o Estado tem o monopólio
eleitoral, o monopólio da imprensa (disfarçada), o monopólio financeiro e
econômico. A Constituição reservou ao povo o art. 142. Nós precisamos da
polícia nesse momento, e a única que temos para o caso são as Forças Armadas.
Nós temos o direito de pedir intervenção constitucional, já! Poderíamos muito
bem viver num regime democrático militar, durante a transição de governo. Isso
é constitucional.  E, como guardião, o
Supremo está aí mesmo para garantir o cumprimento na íntegra dos preceitos
constitucionais. Ou será que vai haver fatiamento da intervenção? 
Não se trata de cultuar regime militar ou pedir a volta dos
coturnos, como preferem aqueles da extrema-direita. A realidade impõe a quebra
do status quo na política brasileira, através dos recursos disponíveis na Carta
Magna. Para isso, a população é o único mecanismo capaz de invocar o art. 142
da Constituição e tentar reverter tal situação. Mostrar-se contrário a esse
recurso é estar a favor da corrupção e da impunidade, é estar a favor do
socialismo-petista, é compactuar com a desordem institucional em que se encontra
o país. É necessário dar um basta a toda essa forma de escárnio com o povo
brasileiro. Não dá mais para continuar assistindo passivamente atos de pior
espécie praticados por políticos sem moral, sem patriotismo e sem escrúpulo. 
O país está passando por atos de violência nas ruas,
praticados por militantes criminosos de partidos de extrema-esquerda, com
enfrentamento a policiais militares. São provocações inadmissíveis, o que
poderia levar, sim, a uma intervenção militar não clamada pelo povo para a manutenção
da ordem pública. Seria isso mesmo que os militantes estão querendo, neste
momento, ao praticarem atos de vandalismo nas capitais? 
Crimes na ditadura militar existiram, sim, mas o pior crime
foi ter dado anistia a todos os bandidos que governam e saqueiam o país. Os
heróis petistas que lutaram contra a ditadura militar, e a favor da
'democracia', estão hoje na cadeia em sua maioria. O restante, logo será preso!
Celso
Pereira Lara
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