O poderoso chefão de
Chicago lucrou bilhões, financiou artistas, ajudou muitos e matou outros
tantos. Orgulhava-se de ter policiais e políticos em suas mãos, e no bolso,
principalmente. 
Liderou um grupo criminoso dedicado ao contrabando e venda de
bebidas entre outras atividades ilegais, vindo a falecer em 1947. O maior azar
de Al Capone foi não ter nascido no Brasil, na data de sua morte. Hoje, estaria
bilionário, livre, leve e solto, podendo inclusive ser ministro ou presidente
da República, se indicado por um partido político de mesma índole.
O furacão Patrícia,
que atingiu a costa do México, foi considerado o mais forte já registrado.
Entretanto, a operação Lava-jato, de certa forma, poderia ser considerada um
furacão Moro, com a mesma intensidade do Patrícia e de proporções desastrosas tais
quais as causadas pelo Tsunami, pois até agora não foi possível chegar ao fundo
do poço das investigações. Haja profundidade!
O governo afirma que não
há "pedaladas fiscais" em 2015, e, se houve em 2014, não foram deste governo
(e o de 2014 era de quem?).  Tudo bem,
mas o que houve são indícios de fraudes contábeis em 2015. A fraude é um ato intencional,
considerado como crime que é realizado de forma premeditada. Repudiada pela
ética e pela moral, a fraude é considerada perante a lei um crime de responsabilidade fiscal. E o TCU está
aí mesmo para confirmar por unanimidade, dentre outros crimes
praticados por este governo.
A grande quantidade
de requerimentos de impeachment, protocolados contra a reeleita, já é
suficiente para demonstrar que o governo não vai bem, e não há nenhuma perspectiva
de que possa melhorar até o final deste mandato. Outros tantos pedem a renúncia
imediata. Mas, se alguém perguntasse à presidente sapiens por que ela não
entrega logo o cargo, possivelmente a resposta poderia ser assim: "se não é para
o bem de todos, e é péssimo para a nação, então, diga ao povo que fico! Ficarei
até o final do mandato, passando a presidência da República ao candidato do PT,
com a certeza de que contarei com o apoio do Congresso, do STF, das Forças
Armadas e das urnas eletrônicas". 
Mais um ano já se
passou e ninguém percebeu que nada foi feito, a não ser o governo ficar se
defendendo das acusações de corrupção e dos pedidos de impeachment. E no
Congresso quase todos estão envolvidos em escândalos, enquanto o imbróglio
criado faz parte e só favorece o jogo político: Eu sou, mas quem não é?  Em discurso na ONU, a presidente declara
categoricamente "Meu governo não está envolvido em escândalo de
corrupção". Pior é que ninguém acreditou. Somente ela!
O lamaçal em que os
políticos estão mergulhados de ponta-cabeça é de tal magnitude, que nem mesmo
contratando uma famosa empreiteira de confiança do PT seria capaz de limpar
toda a sujeira. Então, como diria um professor sapiens, os políticos considerados
mau-caráter no Congresso mereceriam uma boa pá e uma boa cova, sem a necessidade
de um bom paredão e de uma boa espingarda. 
Atualmente, nada no
Congresso avança. O Brasil está paralisado, sem governabilidade! 
Celso Pereira Lara
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