terça-feira, 16 de janeiro de 2024

661-A democracia tirânica

Eita que a partir de agora o tão prometido grosso vai entrar mesmo. Finalmente, Lula cumpre o que ele se comprometeu a fazer.

Quando se trata de fazer coisas para prejudicar a população, Lula se apressa em executar. Mas, quando se trata das promessas de campanha eleitoral, ele logo esquece. A sua preocupação nunca foi com o desenvolvimento do Brasil, muito menos com o bem-estar do povo. Basta ver os resultados das contas públicas de 2023. Não fez nada pelo país que justificasse tamanho rombo financeiro.

Mas nada disso é novidade. Sabíamos perfeitamente que se Lula fosse eleito ele viria para raspar os caixas do governo, distribuir ministérios, contratar a companheirada para ocupar cargos comissionados. Tudo sem a menor preocupação com o crescimento das despesas, pois em contrapartida eles podem aumentar os impostos. Eles nem se importam, porque o povo vai pagar essa conta de qualquer jeito. Então, dane-se!

Gravação em vídeo. Lula: “Bolsonaro não tem nenhuma chance de voltar à Presidência da República. Vai depender da nossa capacidade de construir a narrativa correta, porque quando se quer dar um golpe, se constrói uma narrativa. Primeiro para construir na mente das pessoas a ideia de que a mentira é verdade, e a mentira se tornando verdade, então, você pode aplicar o golpe que você quiser. Por que nós criamos o Foro de São Paulo? Eu tinha consciência de que jamais a gente poderia chegar ao poder pela via do voto, pela via democrática. Começamos a conversar com os companheiros do Partido Comunista Cubano, e com o companheiro Fidel Castro, e aventamos a possibilidade de fazermos uma reunião com toda a esquerda latino-americana, para que juntos a gente pudesse chegar a ganhar o poder em nossos países. Aqui no Brasil nós enfrentamos o discurso do costume, o discurso da família, o discurso do patriotismo, ou seja, aqui nós enfrentamos o discurso de tudo aquilo que a gente aprendeu historicamente a combater. Companheiro Maduro, se quiser vencer uma batalha, é preciso construir uma narrativa para destruir o potencial inimigo.  Bolsonaro nos acusa de comunistas, achando que nós ficamos ofendidos com isso. Isso não nos ofende. Isso nos orgulha. Deixa eu lhe falar uma coisa: o conceito de democracia é relativo pra você e pra mim.”

Gravação em vídeo. Flávio Dino, ministro indicado por Lula, para posse no STF, no dia 22 de fevereiro: “Esse tempo da liberdade de expressão, como valor absoluto, esse tempo acabou no Brasil. Acabou. Isso foi sepultado.”

Gravação em vídeo. Lula: "A gente não faz críticas públicas, porque as críticas interessam a extrema-direita e não interessa ao povo. Eu sou Presidente da República, mas nenhum de vocês, nem do PT, nem dos partidos brasileiros, nem dos partidos aliados da esquerda latino-americana. Está proibido de fazer críticas a mim."

 Na revista Veja.  Alexandre de Moraes: "A democracia é intocável, o STF não permitirá impunidade".  “Qualquer pessoa que pretenda comemorar o dia 8 estará cometendo um crime, porque estará comemorando uma tentativa de golpe. Seria importante que essas pessoas tenham muito cuidado com o que vão fazer. Depois vão acusar o Ministério Público e o Poder Judiciário de serem rigorosos demais. Não se comemora tentativa de golpe. Não se comemora tentativa de derrubar os Poderes constituídos. Isso é crime também”.

Pois é! As autoridades podem falar o que bem entendem, e suas palavras não são consideradas atos antidemocráticos ou atentado à democracia, nem fake news!

Ministro da Suprema Corte não está lá para ficar se metendo em política, nem ficar dando pitacos ameaçadores ao povo.

Que “democracia intocável” é essa, ministro Alexandre de Moraes, onde cada autoridade do governo diz o que quer de forma ditatorial?

Lula, o rei das narrativas, disse que a democracia no Brasil é relativa.

Lula disse que tinha consciência de que jamais poderia chegar ao poder pela via do voto, pela via democrática.

O ditador Lula disse que está proibido fazer críticas a ele.

Flávio Dino disse que “esse tempo da liberdade de expressão acabou no Brasil. Isso foi sepultado.”

Alexandre de Moraes constrói uma narrativa: “Não se comemora tentativa de golpe”.

Celso Pereira Lara

 

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