terça-feira, 25 de agosto de 2020
sábado, 22 de agosto de 2020
564-As traições não param
Vitória do governo na Câmara, derrota no Senado, e as traições na base de apoio parlamentar do governo continuam em alta.
A cada projeto a ser aprovado no Congresso, novas
revelações acontecem. Deputados ou senadores que foram eleitos pela sigla do
partido do presidente da República preferem votar a favor de interesses
pessoais, esquecendo-se do povo que os elegeu. Isso vem ocorrendo desde a
primeira votação no Parlamento, a partir do momento em que o novo governo
assumiu o controle do país. 
Esse fato, cuja intenção seria desmantelar o governo
Bolsonaro, revela o interesse pela volta dos governos onde predominavam os
malfeitos aos olhos da população. Com o atual governo impedindo as negociatas
indecentes, podemos observar claramente o desespero de senadores e deputados no
momento da votação de projetos que são favoráveis ao fortalecimento do governo.
Os parlamentares não levam em consideração o resultado de
um projeto de governo que visa ao bem do povo e ao crescimento da nação. Isso é
somenos importante! A prioridade, para eles, é mostrar que a oposição é mais
forte e que o presidente depende deles para governar, ainda que isso venha
custar a destruição do país.
As tentativas de desqualificar o ministro da Economia, Paulo
Guedes, vêm acontecendo desde a sua posse, e nenhuma consegue desestimulá-lo de
seus objetivos. Mesmo com a pandemia da Covid-19 – que impedia o funcionamento
de muitos comércios e muitas indústrias –, Guedes soube conduzir o país com competência,
mostrando sinais de recuperação econômica. Nessa crise, o
ministro saiu fortalecido e reconhecido pelas comunidades internacionais, o que
fez com que a oposição ficasse ainda mais desesperada. 
O governo pretende congelar os salários do funcionalismo
público até final de 2021, para evitar uma despesa de 130 bilhões – daí surgiu
o veto do presidente –, mas os senadores não querem saber se a derrubada
do veto prejudicaria a governabilidade. Os interesses dos políticos apontam na direção de
sua própria reeleição, ao defender os reajustes salariais do funcionalismo
público. Dane-se o país. 
Nesse momento de grande falência do comércio e aumento do
desemprego, os funcionários concursados do governo – com salário e emprego
garantidos – também deveriam dar a sua cota de contribuição, para que o país
possa sair dessa crise agravada pela pandemia. Com o veto do presidente, a
contribuição dos funcionários públicos já está sendo dada. Nesse sentido, é
tempo de os políticos e os ministros do STF reconhecerem que os seus
privilégios e benefícios financeiros vão muito além dos limites do bom senso ou
da realidade brasileira. A cota de sacrifício tem que ser para todos,
principalmente para essas duas classes superprivilegiadas que sugam as tetas do
erário público.
O Presidente da República tem o direito de não concordar
com o conteúdo de determinado projeto de lei aprovado pelas Casas Legislativas
do Congresso Nacional. E, quando a matéria é considerada contrária ao interesse
público, o presidente lança mão do veto, uma prerrogativa ou um instrumento
político de que se pode valer.
A derrota do governo no Senado não foi suficiente para
convencer os deputados. Na Câmara, então, o veto do presidente foi mantido.
Vitória final do governo Bolsonaro. 
O que se pôde extrair de bom dessas votações nas duas Casas
é o fato de as traições não pararem de acontecer. São traições praticadas por
parte daqueles que deveriam estar ao lado de Bolsonaro, defendendo suas ideias
e seus projetos políticos, pois foram eleitos no bojo das campanhas pelo PSL.
Os traidores se revelam a cada oportunidade de destruir o governo.
Celso Pereira Lara
domingo, 2 de agosto de 2020
563- A liberdade no Brasil é relativa
Há plena liberdade para uns e não há para outros. Basta ser da oposição ao governo para ser um privilegiado.
A liberdade de expressão do povo brasileiro é relativa
porque vive ao sabor dos impulsos de momento dos que deveriam ser os
verdadeiros guardiões da Constituição. É um direito constitucional de todo e
qualquer indivíduo a liberdade de manifestar seu pensamento, sem censura, desde
que não agrida ou ofenda outrem. 
E será sempre relativa, pelo menos enquanto os atuais
ministros, indicados para o Supremo, estiverem legislando e julgando em
benefício próprio. Próprio porque tentam a todo custo se livrar do peso que
recai sobre os seus ombros, por terem se envolvido em situações nada
republicanas. 
A liberdade de expressão, para os sinistros da Suprema
Corte, é assegurada pelo artigo 5º da Constituição Federal. Sim, essa liberdade
deveria ser assegurada pela Carta Magna se de fato os guardiões levassem a
sério os princípios constitucionais. A permanência dos ministros no STF
pressupõe a salvaguarda dos valores constitucionais contra as tentativas de
defraudações. 
Criam a falsa sensação de que o Brasil é um país onde a
liberdade de manifestação e expressão fortalecem a democracia, e quando
manifestantes pró-governo se instalam em Brasília, logo aparecem os noticiários
na mídia para classificá-los de fascistas e outras denominações extremistas,
mesmo considerando que essas manifestações são sempre pacíficas, com muitas
bandeiras do Brasil, numa demonstração clara de patriotismo. Só está faltando
uma decisão do Supremo que proíba qualquer tipo de aglomeração do povo no
entorno do Congresso!
Temos um STF que defende veementemente a liberdade de
imprensa, de expressão, e a própria democracia, quando se trata de atos
praticados por pessoas da oposição em ofensa ao governo, entretanto, seus
togados são os principais atores da censura ou da repressão àqueles que ousam
fazer alguma crítica ao Supremo ou aos seus ministros, quando se trata de
membros ou apoiadores do governo. 
Vivenciamos as mais graves e tiranas ações persecutórias
contra a liberdade de expressão, através das plataformas da internet.
Extrapolando de suas competências, o ministro Alexandre de Moraes intimou o
presidente do Facebook Brasil a cumprir ordem de bloqueio de doze perfis
bolsonaristas na rede social, no Brasil e fora dele. A justificativa se baseia
na necessidade de interromper discursos criminosos de ódio supostamente praticados
pelos apoiadores do governo, que, recentemente, foram alvos de buscas e
apreensão em operação da Polícia Federal. 
Precisamos, mais do que nunca, manter nosso espírito
intrépido, para combater de forma pacífica e determinada essas perseguições.
Elegemos o presidente Bolsonaro nas urnas, não votamos em ministros do STF.
Portanto, eles não podem ficar governando o país por meio de suas decisões
esdrúxulas. Todos os togados foram nomeados por ex-presidentes investigados, que
fazem oposição ao governo, e a eles devem favores impagáveis ou se prestam a
submissão irrestrita. No fundo, trata-se de um alinhamento ideológico com a
esquerda corrupta!  
Parece que o Brasil é o único país no mundo onde se persegue e manda prender apoiadores de um governo democrático. Se isso não for uma ditadura do judiciário, de qualquer forma, a democracia já deixou de existir.
Celso Pereira Lara
