Com as crises econômica e política na Venezuela, o governo
entrou em colapso. A última eleição foi declarada fraudulenta pelo Parlamento
venezuelano, portanto, Nicolás Maduro não tem legitimidade para governar. 
É muito triste pensar que a Venezuela chegou a esse estágio
de miséria de seu povo, enquanto ela é detentora das maiores reservas de
petróleo do planeta. Lembrar que ela já teve o maior PIB per capita da América
do Sul e que já esteve entre as quatro nações mais ricas do mundo nos leva a
atribuir tais fatos às consequências advindas do regime de governo adotado. Mas
o que aconteceu, de fato?
Claro que a ditadura de Maduro colocou a Venezuela no
epicentro do problema, pois ela faz parte da agenda comunista do Foro de São
Paulo, cujo objetivo seria formar um bloco socialista na América Latina.
Os métodos de governar aquele país foram os mesmos
utilizados pelo PT no Brasil. A agenda é a mesma: partidos políticos
apoderaram-se de grande parte dos recursos gerados nos acordos com companhias petrolíferas,
além de outros golpes nos cofres públicos. 
O PT é coerente ao reconhecer a ditadura venezuelana como governo
legítimo!
A escalada do autoritarismo levou o ditador a cometer
atrocidades contra os venezuelanos que não apoiam o governo. A Guarda Nacional
Bolivariana, fiel escudeiro do ditador, atropela literalmente o povo nas manifestações
de rua. A opressão é a maneira mais aplicada pelo governo daquele país para
controlar a população.
A crise econômica - fruto da desvalorização da moeda e do descontrole
inflacionário -, levou à falência muitas empresas, e o desabastecimento de
alimentos e medicamentos foram inevitáveis. O recente fechamento de fronteiras
com o Brasil e a Colômbia, Portos e Aeroportos, para impedir a chegada de ajuda
humanitária, revela o quanto de crueldade existe na mente do tirano venezuelano.
Dessa forma, os seus grandes aliados militares - Rússia e China – e a esquerda
radical brasileira ficaram expostos à ácidas críticas. 
Maduro conduz o governo com mão de ferro, seguindo
rigidamente as técnicas políticas revolucionárias do tipo ”se controlarmos a
comida do povo, controlamos o povo e ainda vão ficar agradecidos pelo pouco que
damos". Requinte de crueldade a toda prova! A audácia de Maduro é de tal
ordem que ele foi capaz de colocar na fronteira alguns canhões apontados
estrategicamente para o lado brasileiro, deixando a entender que se fosse
preciso lançaria mão desse armamento. Intimidações à parte, foi uma estratégia
ridícula, diria insana, porquanto Maduro se mostra fora de controle da
situação.
Em 2013, Lula fez campanha política para eleger Maduro, e em
sua mensagem deixou uma frase de efeito: “Maduro presidente é a Venezuela que
Chávez sonhou”. Pois bem, agora, não adianta dizer que é perseguição política,
pois Lula tem parte da culpa na tragédia imposta à população daquele país.
O que dizer de uma pessoa que, submissa a um idealismo
diabólico, manda queimar caminhões de comida dos famintos e remédios dos
enfermos? O mundo assiste atônito à verdadeira face do regime socialista na
Venezuela, mas os apoiadores do ditador não admitem uma intervenção naquele
país. Idolatram a tirania de Maduro e desprezam o sofrimento do povo
venezuelano. O socialismo é, além de cruel, o caminho para a morte.
Na realidade, a esquerda radical brasileira é cúmplice da
crise na Venezuela e de todos os crimes praticados por Maduro. Tanto isso é
verdade que diversos líderes políticos logo se apresentaram para manifestar
apoio ao ditador. 
O pior de tudo é que o governo venezuelano ainda comemora a
vitória do bloqueio de ajuda humanitária. Maduro sente prazer em ver o seu povo
na miséria, passando fome, e sente repulsa pelos países que tentam levar
alimentos e remédios. Contudo, o ditador sanguinário parece ainda ter muitos
admiradores pelo mundo.
Celso Pereira Lara
