A equipe ministerial do novo governo impressiona
pelo alto grau de formação acadêmica e profissionalismo!
Já nos primeiros
dias do governo de transição, a formação dos ministérios vem causando frisson
no meio político e econômico nacional e internacional. O futuro presidente
escolhe seus auxiliares com critérios rígidos, baseados na competência
profissional e na integridade moral, deixando de lado as indicações políticas
ou de apadrinhamento, ocorridas nos governos passados, ao sabor do
fortalecimento do poder e outras finalidades. Com as seleções criteriosas
feitas para assumir no novo governo, surge, então, a quebra de paradigma
instalado na política durante longos anos. A mudança é radical. 
A oposição faz
críticas apenas por fazer, sem levar em consideração a capacidade do juiz
Sérgio Moro para ocupar o cargo de superministro da Justiça e Segurança
Pública, inclusive a sua vontade de lutar pelo bem da Nação, como sempre fez
durante toda a sua carreira. A esquerda só sabe fazer críticas ácidas, mas não
é capaz de enxergar a grande mudança que está acontecendo no governo de
transição! Basta ver os noticiários econômicos, em que várias empresas
estrangeiras estão confiantes no futuro superministro da Economia, Paulo Guedes
– reconhecido internacionalmente -, e que, por isso, elas já manifestaram o
desejo de investir maciçamente no Brasil. 
Está muito evidente
o receio estampado nos comentários jornalísticos, quando se referem à decisão
de Moro de deixar a Operação Lava Jato para assumir o cargo de superministro da
Justiça. Muitos gostariam que ele permanecesse lá, mas não levam em consideração
que a juíza, que deverá substituí-lo, também é muito competente e foi ela quem determinou
a prisão de José Dirceu.  Ao contrário do que muitos imaginam, a operação de combate a crimes de corrupção não perderá sua força por causa da saída de Moro; ela será fortalecida em seu corpo técnico e em suas decisões, pois contará com o apoio do superministro. 
Dado o alto grau de
sucesso obtido, a Operação Lava Jato foi alvo de desmonte por parte de
políticos e também de poderosos da própria Justiça. Havia uma grande
orquestração em torno dela, para desprestigiar e enfraquecer suas decisões,
acusando-a de produzir perseguições políticas. O convite ao magistrado foi um
balde d’água fria lançado sobre aqueles que preferem a continuidade dos
governos petistas. Moro abriu mão de seu prestigioso cargo para se empenhar em
um ministério onde exercerá atividades de maior envergadura e assim contribuir na
reconstrução da lei, da ordem e da segurança no Brasil. Isso não interessa aos
opositores de Bolsonaro, porque certamente quebraria toda a estrutura
construída ao longo desses 20 anos de poder socialista.           
O convite que Bolsonaro fez ao
magistrado diz muito a respeito de uma ordenação jurídica que carece de credibilidade
por parte da população, e a aceitação do convite é a confirmação de que Moro
terá muito trabalho pela frente, consciente de mais um desafio em sua carreira.
O juiz estava limitado em suas decisões, mas agora, além de garantir que as sentenças
de condenação e prisão continuem, ele terá poderes ainda maiores de combate à
corrupção e de garantir a permanência dos julgamentos finais na segunda
instância. Esse é o ponto! É esse o objetivo do convite a Moro. Falácia é ficar
desmerecendo a atitude de Moro ao aceitar o cargo no governo Bolsonaro, como se
isso significasse um desvio de padrão. Não, não é, desvio de padrão seria
ocupar os cargos de governo com políticos corruptos e condenados pela Justiça!
Celso Pereira Lara
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