Impossível
acreditar que um país, onde tudo conspira contra, possa sobreviver dessa forma!
Nunca se viu tanta modificação de decisões proferidas pela Segunda
Turma do STF. Muda-se uma deliberação como se ninguém fosse perceber! Nesse
contexto, a confiança jurídica deixa de existir, dando lugar a chacotas e
insultos por parte daqueles que não se conformam com tamanha canalhice. São
decisões mudadas ao sabor dos ventos, e como exemplos temos os casos de prisão
em segunda instância novamente questionada e a retirada das mãos do juiz Moro
de trechos de delações feitas pela Odebrecht, as quais implicam o ex-presidente
Lula. Não é esse o Brasil que eu quero!
Mais triste é saber que ainda há no Brasil milhões de
pessoas idolatrando um presidiário condenado pela justiça e com mais de seis
ações penais aguardando julgamento. Tenho vergonha de viver num país onde tudo
caminha em direção ao fracasso. Numa nação onde um corrupto está preso e tem
seguidores declaradamente fanáticos, que lutam pela liberdade dele, infernizam
Curitiba e desafiam a justiça, alguém acha que o povo terá um bom futuro? Não é
esse o Brasil que eu quero!
As decisões do Supremo não mais convencem ninguém, nem os
próprios ministros, tanto é que elas se alternam em poucos dias, de acordo com
a conveniência. Como um governo pode resistir a tanta instabilidade jurídica?
Não há nada pior do que ouvir de um político petista: "O Gilmar é nosso
aliado", e de Lula: "Nós temos uma Suprema Corte totalmente
acovardada", mas quando um Promotor chama ministros do STF de
"canalhas" e "fdp", logo se manifestam para abrir
investigação. Não é à toa que o pedido de impeachment de Gilmar, o libertador-mor
da República, já está protocolado. Não é esse o Brasil que eu quero!
A doutrinação ideológica nas salas de aula das
universidades é facilmente comparada a uma praga numa lavoura, é um campo
fértil demais para a implantação de conceitos fora da grade curricular. Os
alunos, ainda incipientes, recém-chegados ao ambiente universitário e ávidos
por conhecimentos, tornam-se presas fáceis para abraçarem as ideias impostas
por seus experientes mestres. Há relatos de que a concordância ou a defesa dos
ideais que foram maldosamente ensinados, ou do viés ideológico transmitido,
acrescenta pontos na prova. Militantes extremistas de esquerda criam ambientes
hostis em eventos dentro da instituição, e vídeos mostram que impediram
palestra e agrediram cristãos na UFF; na UERJ, os celebrantes cantando, em alemão, o hino
da Internacional Comunista; professores em sala de aula - aos gritos e nervosos
- expulsando alunos por estarem vestindo camiseta pró-Bolsonaro. Não é esse o
Brasil que eu quero!
Nenhuma novidade que a Venezuela e Moçambique aplicariam um
golpe de 1,5 bilhão no Brasil. Fatalidade? Claro que não, pois sabíamos que o
cano seria inevitável, e que mais cedo ou mais tarde o que se gastou na festança
que os governos petistas promoveram com o dinheiro público chegaria em forma de
calote para ser debitado em nossa conta. Os governos petistas usaram nossos
cofres para financiar ditaduras - e quantos empréstimos sigilosos fizeram no
BNDES? -, aprofundando ainda mais a herança do déficit público, obrigando o
governo sucessor a propor reformas. Dinheiro que serviu de combustível para
alimentar o socialismo na América Latina e na África, seguindo rigorosamente a
cartilha do Foro de São Paulo. Não param por aí, não, outros calotes ainda
estão por chegar. Quando presidentes não sabem administrar bem um país - e só
ficam mentindo para o povo -, quem paga a conta é sempre o trabalhador, o qual
sobrevive massacrado pelos extorsivos impostos. O Brasil que eu quero não é
esse!  
Celso Pereira Lara
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