sexta-feira, 23 de junho de 2017

495- Intervenção já ou esperar o quê?

Criação de factoides é uma das especialidades da extrema-esquerda. Atualmente, a necessidade de superar essa falácia é mais que urgente, pois não há mais o que esperar, tendo em vista uma série de motivos que justifiquem o caos governamental ou o desgoverno incessante. Famílias brasileiras cansadas com a crise moral deixam o país diariamente. Isso é grave! Vergonhoso!

Grande parte do povo brasileiro absorveu os efeitos pedagógicos daqueles que costumam dizer que ficam arrepiados só em pensar no tempo dos governos militares. Quanto mais quando se ouve alguém dizer que a intervenção militar se faz necessária na atual conjuntura. Tortura nunca mais, diriam eles convictos e raivosos, denunciados pela expressão facial e pelo tom das palavras! Golpistas e fascistas seriam gritados, certamente.

O regime militar pode ter sido tenebroso, sombrio para algumas centenas de militantes na política, diretórios acadêmicos, sindicatos e outras agremiações de domínio político-partidário, assim como os próprios parlamentares suspeitos de atuação em movimentos subversivos. Talvez tivessem sido vítimas de suas intenções nada democráticas, diferentemente do restante do povo brasileiro que seguia a vida normal, trabalhando e produzindo para o país, como se o regime 'ditatorial' não existisse, apenas a ordem e o progresso. Essa é a grande diferença!

Lógico que em tempos normais tal proposta não se justificaria, já que as condições de governabilidade estariam preservadas e os três poderes exercendo seus papéis independentes e harmoniosos, garantindo o estado democrático de direito. Entretanto, quando os poderes não se entendem e se observa com muita clareza julgamentos que favorecem a réus e políticos envolvidos em delações de atos criminosos, e que sabidamente fazem de tudo para manter o status quo, o que se pode esperar daqui para frente?

É preciso entender que intervenção militar faz parte da ordem jurídica em qualquer país do mundo, e clamar por ela, especialmente em situação de altíssima gravidade, como a que o Brasil atravessa, não é motivo de condenação aos cidadãos que desejam o bem para o país e para os brasileiros. O que não se deve é ficar inerte diante de tudo que vem acontecendo, apostando em novos candidatos nas eleições 2018, quando já sabemos que o sistema está todo comprometido, e, portanto, nada vai ser diferente. Ficaremos mais quatro anos esperançosos de que nas eleições 2022 tornaremos a votar em candidatos novos, enquanto o país vai sendo sucateado, o povo oprimido, a violência aumentando, caminhando para uma Venezuela!    

Esse receio aos militares sustentado por uma minoria é falso, porque sabidamente o poder militar é o mais confiável para administrar a nação nesses momentos. A repetição de rótulos pelos comuno-socialistas durante mais de 40 anos - onde a prevalência da mentira criou um estado de psicose em algumas pessoas contra os militares - foi a maneira encontrada para disseminar a imagem de bicho-papão que foi o regime militar. A doutrinação ideológica nas universidades é como uma praga. É campo fértil para cultivar o ódio ao governo militar e ao sistema capitalista.   

O Brasil encontra-se no limite da pouca-vergonha, onde a soberania nacional ficou de lado e as Cortes defendem organizações criminosas. Dizer que as instituições estão funcionando é fazer pouco caso da inteligência dos brasileiros. A casa está totalmente desarrumada e não há esperança de que o país volte aos trilhos tão cedo. As delações permitiram conhecer centenas de políticos corruptos, dezenas de empresas envolvidas, ministros, magistrados, todos os ex e atual Presidente da República! Dizer que o país não chegou ao extremo do suportável, é querer tapar o sol com a peneira. 

As manifestações perderam o poder de amedrontar políticos. Já sabemos disso, ainda mais que elas são feitas aos domingos, quando o Congresso está vazio! Por isso que os parlamentares não estão nem aí para elas. Se a próxima manifestação ocorrer entre terça e quinta, é certo que o resultado será melhor. Mas durante a semana é impossível, porque ninguém quer faltar ao trabalho e perder o emprego. Sabemos também que os movimentos que se dizem apartidários são financiados por partidos! Dessa forma, só temos mesmo uma opção disponível: clamar por intervenção! Mas para isso temos que encher as redes sociais desse convencimento e desse clamor. As pessoas precisam deixar de ter medo dos vermelhos e impor suas ideias. Não se trata de ditadura militar, a Constituição em seu art. 142 permite isso.

Ainda há quem diga que temos instituições maduras, plenamente funcionando. Funcionando para quem? O Brasil sendo assaltado por quadrilhas de políticos corruptos que se revezam no Congresso, os Três Poderes nas mãos dos interesses particulares e as Forças Armadas desarticuladas por Presidentes inescrupulosos e oportunistas! Certamente que a intenção é minimizar os graves fatos de imoralidade reinante que afrontam a República. Os valores democráticos já não existem de fato!

Seria legal e constitucional o atual cenário de imoralidade e corrupção generalizada nos poderes da República, inclusive nos estados? Não seria motivo suficiente para impor medidas corajosas, dentre elas a intervenção nas instituições mais confiáveis e representativas da nação brasileira? Chega de discurso esquerdopata e que venha a salvação do nosso Brasil e de seu povo, para que voltemos a andar pelas ruas e acreditar nas instituições!

Na próxima manifestação de rua, se não for para pedir intervenção militar, é melhor ficar em casa!

Celso Pereira Lara

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