Sem a
sustentação dos partidos políticos as ocupações não existiriam.
As
ocupações em escolas e universidades públicas não podem ser consideradas um
movimento legítimo! Primeiro porque há que ser levado em consideração a quantidade
de alunos que concordam com a decisão final de invadir seu próprio
estabelecimento de ensino. Tal decisão teria que, obrigatoriamente, contar com
a aprovação de mais da metade do total de estudantes de cada instituição. O que
se tem visto é que o quórum nas assembleias não atinge nem de longe quantidade
suficiente para uma deliberação por unanimidade. Não passam de 250 e muitos nem
são alunos, decidindo pela maioria. Deduz-se que a maioria ausente é contrária
a manifestações via ocupações. O direito de um por cento não pode prejudicar o
direito de 99 por cento que querem estudar! Isso não seria autoritarismo?
Depois,
se a ocupação é apartidária, o que a CUT está fazendo na UFMG? Tentam convencer
a todos de que as ocupações não tem relação alguma com partidos políticos, mas
os fatos e as imagens mostram o braço sindical do PT dando uma força para as
ocupações. A narrativa da esquerda é que eles ocupam por uma melhor educação,
mas a verdade é que eles ocupam para defender o socialismo e o PT que já estão
em seus últimos dias de vida. As notícias mostram que sindicatos e políticos
estão por trás das invasões: "Invasora de escola se enrola e acaba
confessando que recebeu financiamento de sindicatos e dinheiro público. Sintro
distribuiu até marmitex para os invasores".
Jovens
invasores nem sabem explicar o porquê de sua participação nos movimentos! Dizem
que é contra a PEC 55 e contra o Programa Escola sem Partido, mas não têm a
menor noção dessas propostas. Alunos de uma universidade privada, com
mensalidades superiores a R$ 2.000,00, protestam contra a PEC, que segundo eles
retira os investimentos na educação, e chamam os seguranças de fascistas. Talvez
fosse melhor ocupar as ruas e protestar contra lei
de abuso de autoridade, que tem por objetivo silenciar de vez a Lava-Jato!
A
ocupação é apartidária, por isso entendem que podem vandalizar as instituições
de ensino: "Vocês pinta nóis pixa. Quero ver quem tem mais tinta!"
Esse é o perfil dos estudantes. De acordo com o MPF, que pediu à Justiça a
desocupação do Colégio Pedro-II e do campus da UFRRJ, além de ilegal, a
ocupação expõe os estudantes a riscos como homicídio, lesão corporal e drogas.
O
discurso da jovem de 16 anos que se mostrou favorável às invasões, e afirmou
que elas fazem parte de um movimento sem partido político, não passou de uma farsa,
pois a estudante está ligada ao PT, e seu nome aparece junto com outras
lideranças que participaram de um debate dentro do partido. Da mesma forma,
mesmo apoiados por partidos de extrema-esquerda, professores e estudantes
invasores afirmam que se trata de um movimento apartidário. Então, onde estavam
os movimentos estudantis – que não se valeram de ocupação – quando Dilma cortou 10 bilhões na educação?
Os
estudantes que hoje estão invadindo escolas nunca ocuparam sequer uma
biblioteca. São mentes desocupadas! É justo que estudantes que não estudam
prejudiquem mais de 200 mil inscritos no ENEM? Será que os jovens voluntários
da revolução totalitária da extrema-esquerda não se dão conta de que estão
sendo usados para atingir objetivos nada democráticos?
Celso Pereira Lara
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