quarta-feira, 24 de agosto de 2016

456-Dilma, a impeachmada

Renunciando ou impeachmando, os brasileiros ficarão livres de uma governanta que jamais governou, de uma presidenta que jamais presidiu. O Brasil, então, sairá do estado letárgico para viver a verdadeira democracia, mais aliviada, com mais ares de liberdade.

O impeachment não significa o fim da corrupção generalizada neste país, como alguns podem pensar. É o afastamento de uma presidente incompetente, que pedalou várias vezes, chegando a invadir o segundo mandato, além de outros cometimentos ilícitos elencados pelo Tribunal de Contas. Enfim, refestelou-se na ilicitude de seus atos, mesmo sabedora de que estavam previstos em lei.

Por mais que a presidente afastada tenha esperneado, recorrendo até a organismos internacionais, de nada valeram seus apelos. Não há como dizer que não sabia! Sua cartinha que apresenta justificativa virou motivo de chacota, por receber o apelido "atestado de incompetência", tal a infantilidade do conteúdo.

Dilma alertou o Brasil inteiro que estaria sendo vítima de golpe, porque foi eleita, democraticamente, com 54 milhões de votos. Mas não é bem assim. Golpe será permitir que o estado de coisas vigente se perpetue.

Por fim, o melhor momento olímpico ainda não aconteceu: o arremesso de Dilma a distância. Perderá todos os benefícios ou gastos absurdos, que, por ironia, constam no decreto assinado por Lula. Tchau, querida!


Celso Pereira Lara

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