Atirar pedras é a última arma de que o PT
dispõe
O poder central foi
afastado, democraticamente, da mesma forma que foi eleito para comandar esta Nação.
Golpe, nem pensar! À presidente afastada é dado amplo direito de defesa,
podendo indicar até 40 testemunhas, sendo oito para cada ponto pelo qual é
acusada. Resta saber quem seriam as testemunhas, e o que teriam a dizer. 
Por falar em golpe,
Dilma teria sido interpelada pelo STF – e ela não compareceu ou ignorou – para
prestar esclarecimentos a respeito do que ela vinha dizendo em seus discursos
no Brasil e fora dele. “Impeachment é golpe!”, dizia ela, enfaticamente, em
todas as oportunidades, na tentativa de convencer ao menos os seus escassos seguidores.
Não bastasse isso, a presidente afastada preferiu viajar ao exterior, na mesma
semana de seu arredamento inicial, para fazer propaganda negativa do Brasil que
ela mesma construíra em seus cinco anos de mandato, expondo a sua insatisfação
pelo afastamento e colocando as instituições brasileiras sob suspeita. Estaria por
acaso tentando enfraquecer a democracia tão enaltecida por ela? Isso não seria
um ato de desespero, que a levou a cometer mais um gravíssimo equívoco?
Dilma e PT convocam
inutilmente os movimentos sociais - CUT, MST, UNE – para ocuparem as ruas e
atrapalharem a vida dos poucos trabalhadores que ainda restam empregados, com o
objetivo exclusivo de provocar o caos, nada mais do que isso. Estimulam um
movimento débil e inútil contra o irreversível afastamento do poder central,
entretanto, isso só faz aumentar o repúdio da população contra tudo aquilo que
o PT vem fazendo nos últimos anos. A destruição do país em todos os sentidos.
Para manter a
militância mobilizada, o PT necessita gastar verbas incalculáveis do governo,  dinheiro do povo trabalhador que paga com
sacrifício altos impostos. As manifestações petistas sempre contaram com seus
participantes remunerados de alguma forma: pão com mortadela mais 35 reais para
os desempregados - gente sem instrução e sem conhecimento de causa - e presença
dos contratados forçados pelas chefias indicadas por políticos nas prefeituras
petistas. O aparelhamento serve, também, para isso. A quantidade de
participantes é diretamente proporcional às despesas, e o fato é que sem
remuneração não há manifestação. Isso é prova suficiente de que o PT, Lula e
Dilma não têm a menor chance de recuperar o respeito ou a credibilidade junto
ao povo. O Brasil não aceita o petismo tal qual se apresenta. Ele está hospedado
no país errado.
O curioso é que,
apesar de terem sido claramente traídos pelos governos petistas, os movimentos
sociais continuam fielmente prestando apoio ao partido, agarrados nas tetas do
governo. Os estudantes (UNE) sabem que foram traídos; a manipulação também
ocorreu com os sem terra (MST); os sindicatos (CUT) sabem disso, mas fingem
espernear. Os trabalhadores, então, foram os mais prejudicados, por ironia do
destino. Será que toda essa legião estaria sofrendo com a Síndrome de Estocolmo? A
sociedade sabe perfeitamente de tudo isso e passou a ver os representantes desses
movimentos como bandidos oportunistas. O PT destruiu as causas que seus
criadores sempre usaram como bandeira. Ele sucumbiu com as próprias pernas pelo
desvirtuamento de seus princípios.
Não há dúvida de que
essa geração de políticos corruptos ficará condenada ao ostracismo – por terem
sido  desmascarados, humilhados, presos e
expulsos do poder, e também por revelar nenhum compromisso de seus líderes com
o país -, apesar de terem sido considerados ‘heróis’ pelos seus fiéis escudeiros.
Os ‘notáveis’ do Foro de São Paulo. 
Temer foi escolhido
para vice de Dilma, em 2010, e foi reeleito em 2014 com 54 milhões de votos e
R$12 milhões em propina para as campanhas. Foram cinco anos juntos, até
culminar com a aprovação do pedido de impeachment. Até então a roubalheira ia
de vento em popa no governo petista. Agora, no momento que se tenta arrumar a
casa, os protestos acontecem sem nenhum fundamento. Surgem pedidos de novas
eleições e plebiscito. E novamente Dilma entra em cena prometendo: "Dessa
vez vai dar certo! Eu volto e arrumo esse país que o Temer estragou". Ora,
basta de mentiras!
Celso Pereira Lara
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