segunda-feira, 13 de junho de 2016

448- Manifestações contra Temer

Atirar pedras é a última arma de que o PT dispõe

O poder central foi afastado, democraticamente, da mesma forma que foi eleito para comandar esta Nação. Golpe, nem pensar! À presidente afastada é dado amplo direito de defesa, podendo indicar até 40 testemunhas, sendo oito para cada ponto pelo qual é acusada. Resta saber quem seriam as testemunhas, e o que teriam a dizer.

Por falar em golpe, Dilma teria sido interpelada pelo STF – e ela não compareceu ou ignorou – para prestar esclarecimentos a respeito do que ela vinha dizendo em seus discursos no Brasil e fora dele. “Impeachment é golpe!”, dizia ela, enfaticamente, em todas as oportunidades, na tentativa de convencer ao menos os seus escassos seguidores. Não bastasse isso, a presidente afastada preferiu viajar ao exterior, na mesma semana de seu arredamento inicial, para fazer propaganda negativa do Brasil que ela mesma construíra em seus cinco anos de mandato, expondo a sua insatisfação pelo afastamento e colocando as instituições brasileiras sob suspeita. Estaria por acaso tentando enfraquecer a democracia tão enaltecida por ela? Isso não seria um ato de desespero, que a levou a cometer mais um gravíssimo equívoco?

Dilma e PT convocam inutilmente os movimentos sociais - CUT, MST, UNE – para ocuparem as ruas e atrapalharem a vida dos poucos trabalhadores que ainda restam empregados, com o objetivo exclusivo de provocar o caos, nada mais do que isso. Estimulam um movimento débil e inútil contra o irreversível afastamento do poder central, entretanto, isso só faz aumentar o repúdio da população contra tudo aquilo que o PT vem fazendo nos últimos anos. A destruição do país em todos os sentidos.

Para manter a militância mobilizada, o PT necessita gastar verbas incalculáveis do governo,  dinheiro do povo trabalhador que paga com sacrifício altos impostos. As manifestações petistas sempre contaram com seus participantes remunerados de alguma forma: pão com mortadela mais 35 reais para os desempregados - gente sem instrução e sem conhecimento de causa - e presença dos contratados forçados pelas chefias indicadas por políticos nas prefeituras petistas. O aparelhamento serve, também, para isso. A quantidade de participantes é diretamente proporcional às despesas, e o fato é que sem remuneração não há manifestação. Isso é prova suficiente de que o PT, Lula e Dilma não têm a menor chance de recuperar o respeito ou a credibilidade junto ao povo. O Brasil não aceita o petismo tal qual se apresenta. Ele está hospedado no país errado.

O curioso é que, apesar de terem sido claramente traídos pelos governos petistas, os movimentos sociais continuam fielmente prestando apoio ao partido, agarrados nas tetas do governo. Os estudantes (UNE) sabem que foram traídos; a manipulação também ocorreu com os sem terra (MST); os sindicatos (CUT) sabem disso, mas fingem espernear. Os trabalhadores, então, foram os mais prejudicados, por ironia do destino. Será que toda essa legião estaria sofrendo com a Síndrome de Estocolmo? A sociedade sabe perfeitamente de tudo isso e passou a ver os representantes desses movimentos como bandidos oportunistas. O PT destruiu as causas que seus criadores sempre usaram como bandeira. Ele sucumbiu com as próprias pernas pelo desvirtuamento de seus princípios.

Não há dúvida de que essa geração de políticos corruptos ficará condenada ao ostracismo – por terem sido  desmascarados, humilhados, presos e expulsos do poder, e também por revelar nenhum compromisso de seus líderes com o país -, apesar de terem sido considerados ‘heróis’ pelos seus fiéis escudeiros. Os ‘notáveis’ do Foro de São Paulo.

Temer foi escolhido para vice de Dilma, em 2010, e foi reeleito em 2014 com 54 milhões de votos e R$12 milhões em propina para as campanhas. Foram cinco anos juntos, até culminar com a aprovação do pedido de impeachment. Até então a roubalheira ia de vento em popa no governo petista. Agora, no momento que se tenta arrumar a casa, os protestos acontecem sem nenhum fundamento. Surgem pedidos de novas eleições e plebiscito. E novamente Dilma entra em cena prometendo: "Dessa vez vai dar certo! Eu volto e arrumo esse país que o Temer estragou". Ora, basta de mentiras!

Celso Pereira Lara

Nenhum comentário:

Postar um comentário