Palácio
do Planalto será sacudido pelo povo, e o governo entrará em pânico, porque a permanência
no poder estará colocada em risco!
Para o ajuste fiscal,
o corte de 70 bilhões atinge PAC, Saúde e Educação.  Houve cortes de benefícios, programas
sociais, direitos trabalhistas e aumento de impostos, mas os seus 39
ministérios e os mais de 113 mil cargos da companheirada seguem intocáveis.
Contudo, os gastos do governo continuam aumentando. O que dizer da proposta de
construção de novo anexo (shopping) da Câmara dos deputados, ao custo de R$1
bilhão? E do balanço trimestral da Petrobras, divulgado na semana passada, que não
reflete a realidade? E do veto da presidente ao texto que quebrava sigilo em
financiamentos do BNDES? Quanta enganação!
Não bastasse isso, por
muitos anos o povo vem sendo traído por uma oposição de fachada. Na realidade,
os eleitores estão fazendo o papel de marionetes. Pouquíssimos são os políticos
que se apresentam, corajosamente, com atitudes de clara discordância com os
atos do governo petista. E o fazem no Congresso, nas entrevistas de jornais e
TV, e muito mais nas redes sociais, porque são parlamentares com posturas transparentes
e representam verdadeiramente os seus eleitores. Os outros são oportunistas. 
Os políticos dos partidos
de oposição formam um elenco para um grandioso espetáculo circense, onde o
palhaço é o povo. O comprometimento com os malfeitos do governo é o que impede
a oposição de exercer o seu papel. Por isso é que o governo se arrasta no
poder, num mar de lamas ou de petróleo, sem nenhuma ameaça à vista. Todos estão
num só barco. Então, na certeza de que os seus representantes eleitos são
traidores, o povo tomou a frente para tentar libertar o Brasil das amarras do
petismo. O que se observa é uma falsa oposição, conivente com a
irresponsabilidade governamental, que prefere manter-se sugando as tetas do
governo à custa do sacrifício da população. Uma confirmação de que no Brasil
não existe oposição, e o PT poderia perpetuar-se no poder. O opositor Aécio se
defende alegando que “não há recuo, mas estratégia” nas sombras das manifestações.
Se de fato isso for verdadeiro, vamos ver o que vai acontecer durante e após a
esperada megaocupação do Planalto no dia 27.
O Movimento Brasil
Livre e a Marcha pela Liberdade saíram juntos de São Paulo, em 24 de abril, e,
finalmente, chegarão ao seu destino na data marcada. Já foram percorridos mais
de mil quilômetros para chegar ao Planalto. Num primeiro momento, o objetivo
foi atingido, apesar de a mídia (amordaçada) não fazer nenhuma menção em suas
notícias diárias. O acompanhamento se deu pelas redes sociais, como sempre, e
ainda bem - para desespero do governo que ainda não conseguiu calar a voz do
povo pela internet -, pois as articulações dos internautas insatisfeitos vêm
sendo feitas pela web desde a primeira manifestação de rua, em junho 2013. 
O cumprimento da
primeira etapa, enfim, se dará pela chegada à Brasília, mesmo com as diversas
ameaças de confronto feitas, durante o percurso, pelos movimentos sociais
(exércitos do PT) que defendem o atual governo, e de outro acidente grave, na
noite de sábado (23), causado por motorista embriagado, envolvendo o
coordenador Kim Kataguiri
e uma participante (parece
que agora a notícia sairá na mídia). Faltam apenas 4 dias! Tentaram a todo
custo impedir que a caravana prosseguisse, mas foi tudo em vão. Os cães apenas
ladram! A determinação falou mais alto, sem essa de ter que receber 30 reais e um
sanduíche de mortadela. Uma caravana que vai cumprir a sua meta baseada em
movimento popular espontâneo, apartidário em essência. 
Num segundo momento,
respaldado pela mega manifestação popular e após alguns discursos inflamados
que certamente irão acontecer em Brasília, o objetivo maior é protocolar o
pedido de impeachment de Dilma, acusando-a de "imperícia, omissão e
negligência", sob os gritos de Fora Dilma, Fora PT.  
Celso Pereira Lara
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