sábado, 22 de julho de 2023

655-Enquadramentos petistas

O medo de perder o poder faz com que o seu líder se cerque de novas garantias jurídicas, ainda que sejam medidas autoritárias.

Quando um governo é realmente querido pelo povo, não há necessidade de se preocupar com propostas de leis severas, a ponto de amordaçar uma população que costuma se manifestar democraticamente. Isso não significa que as manifestações de rua acabarão, nem significa que os movimentos deixarão de existir. Eles sempre estarão presentes quando o presidente da República segue o caminho da corrupção ou de crimes lesa-pátria, ou demonstra que não tem competência para administrar a nação.

Governo apresenta projeto de lei que prevê até 40 anos de prisão para quem atentar contra vida de ministros do STF, ou seja, para crimes contra o Estado Democrático de Direito e demais autoridades do poder público. Lula quer incriminar bolsonaristas – a perseguição é implacável, odiosa -, com penas que variam de 6 a 20 anos, ao serem enquadrados como atos e financiamentos de organizações e movimentos antidemocráticos.

Para a esquerda, bolsonaristas são contrários à democracia. E, certamente, se o projeto for aprovado, qualquer marolinha que se fizer, o togado logo aparece para um enquadramento ao seu gosto, considerando que as ações podem ser definidas por ele, e não pelas previstas em lei.

Dessa forma, buscando proteção na lei - que inibe a liberdade de manifestação e expressão - eles tentarão frequentar lugares públicos, esperando não ser incomodados. Na ditadura é assim: seus líderes andam cercados de seguranças armados, além de terem leis duras contra as manifestações populares.

Um presidente do Brasil, receber um ditador da Venezuela, no Palácio do Planalto, não seria um ato antidemocrático? Fazer visitas grossas - para acertos cabulosos - a países comandados por ditadores já devidamente reconhecidos, também não seria motivo para um enquadramento na lei? No mínimo, deveria ser incluído no "Inquérito Organização Criminosa", a menina dos olhos do supremo ministro Alexandre de Moraes. A validade dessa maldade só termina quando cair esse governo.

Com essa nova proposta de lei, Lula no mínimo estaria querendo voltar para a cadeia. Só pode! Entretanto, ele tem a certeza de que as leis não foram feitas para ele, pois se considera acima delas. Ou será que doravante ele se comportará como um presidente diplomata, deixando de lado toda a sua arrogância com os outros poderes e figuras públicas? Jamais!

Esse presidente petista só muda se for para piorar. A sua índole é perversa, já veio no DNA.

     Celso Pereira Lara

sábado, 1 de julho de 2023

653-Precisa-se urgentemente

 Em um país sem governo não há esperança de prosperidade, e o seu povo sofre as consequências.

O Brasil, de repente, volta a ficar mergulhado em crises, sejam elas políticas, econômicas ou sociais. A impressão que se tem é que o país está à deriva em alto mar, ao sabor dos ventos, a depender de alguém que possa reconduzi-lo ao caminho certo. Triste, mas é desse jeito! Não há como esconder o que vem acontecendo na administração do Governo, pois tudo está sendo divulgado exaustivamente nas mídias sociais. Não à toa que se pretende o controle dos meios de comunicação.

Precisa-se de um presidente

Que saiba conduzir o país com competência suficiente, visando à prosperidade da nação, sem perder de vista os benefícios a serem concedidos aos mais necessitados. Erradicar ou diminuir ao máximo a miséria no Brasil constitui um dos principais compromissos de um Chefe de Nação. Não se pode postergar esse projeto, pois se trata de salvar vidas humanas. Ao longo de décadas, políticos fazem promessas de combater a pobreza, entretanto, quando chegam ao poder, esquecem-se maldosamente e vão cuidar de interesses próprios.

Que seja a favor da liberdade de expressão nas mídias sociais e na imprensa. Afinal, sem isso não há democracia plena. A censura não é bem-vinda no Brasil, onde a liberdade é prevista na Constituição.

Que tenha a capacidade de manter o respeito nas relações com as outras nações, fundamental para a manutenção da paz e das transações comerciais.

Que consiga transmitir confiança ao povo na execução dos projetos de interesse nacional, essencial para fortalecer o próprio governo.

Que não deixe o Brasil passar vergonha em suas viagens ao exterior, nem leve uma comitiva exagerada de pessoas, para não se transformar em  “trem da alegria”.

Que seja um sincero defensor da democracia e demonstre a todos o quanto ela tem valor. Um autêntico defensor da pátria, família e liberdade.

Que mantenha respeito aos poderes constituídos, pois cada um tem a sua área de competência. É com esse empenho que se pode garantir a harmonia entre eles, preservando o verdadeiro estado de direito. A interferência prejudica a independência das instituições.

Que não tenha compromisso com o Foro de São Paulo ou organizações nitidamente envolvidas com o narcotráfico.

Que não promova reunião para tratar de alianças com ditadores, porque isso não é de interesse de um país democrático. Nem pense em admitir que a ditadura em outros países seja um conceito relativo de democracia. Minimizar a ditadura, comparando-a com a democracia, é puro exercício de maldade.

Que governe o Brasil sem esbanjamento de dinheiro público, respeite o teto de gastos sem se ajoelhar diante do sistema, sem acordos criminosos ou diálogos cabulosos.

Enfim, que não seja defensor da ditadura moderna, nem declare sentir orgulho de ser chamado de comunista.

Celso Pereira Lara