sexta-feira, 15 de abril de 2022

638- Lula desnudo

 A nova tática petista é mostrar à sociedade propostas radicais, como se elas fizessem parte das mentiras de costume. Mas, de fato, elas são verdadeiras. 

É nítido o desespero da velha imprensa com a ascensão constante do presidente da República. A despeito de todo o esforço do consórcio da mídia e dos partidos de oposição para destruir as chances de reeleição, a popularidade do presidente não para de crescer, e nem mesmo as pesquisas enviesadas conseguem esconder a realidade das ruas. A perspectiva é de que a popularidade do capitão continue aumentando até o dia da eleição, pois, afinal, mais do que nunca, o povo está vendo quem quer o bem do Brasil e quem trabalha para arrastar novamente nossa nação para a vala.

As propostas de Lula, apresentadas recentemente num evento, em São Paulo, são típicas de sua índole e ideologia petista. Algumas podem ser citadas: defendeu a liberdade para aborto; disse ser possível resolver a guerra em uma mesa de bar tomando cerveja; atacou a classe média e pretende controlá-la pelo consumo; confirmou censurar a imprensa e a internet; incitou sua militância a perseguir deputados e suas famílias em suas próprias casas; defendeu os empréstimos a países ditatoriais; falou que irá exonerar 8 mil militares. Agora, é o Lula sendo Lula!

A campanha presidencial promete muitas revelações. Os candidatos farão de tudo para derrubar seus oponentes, ao recordar os malfeitos praticados. Será um festival de traidores, corruptos e descondenado brigando entre si, em busca do poder!

O contraste é muito grande entre a popularidade crescente de Bolsonaro em todo o país e a decadência gritante dos candidatos à eleição para presidente. Qualquer pessoa observa que já não há nenhum político capaz de fazer oposição sólida a Bolsonaro, durante a campanha eleitoral, pois os mais cotados são justamente os que estiveram envolvidos em maracutaias.    

A chapa Lula e Alckmin é só uma prova de que tudo o que eles querem é chegar ao poder! Não importa o que pensem a respeito deles, o importante é concorrer às eleições para presidente. Esqueça as acusações de corrupção que um fez ao outro no passado.

Lula não tem nenhum plano de governo a apresentar, por isso ele resolve ser o que é e como ele pensa. Ele agora está sendo realista até demais, deixando transparecer que a sua vitória já é dada como certa. Disso, ninguém desconfia!

O ex-presidente petista é um pré-candidato fora da curva de ascensão, e os ministros do STF já devem estar a perceber que o fato de terem deixado a Constituição de lado foi uma luta em vão, e que serviu apenas para revelar que a Suprema Corte não passava de um aglomerado de ministros militantes que atuavam em favor de partidos políticos, como PT e PSDB.

A não ser que o resultado das urnas surpreenda a todos os brasileiros, ao apresentar a vitória do padrinho dos magistrados. Mas, fiquemos tranquilos, pois tudo será feito dentro da legalidade, segundo eles!

Celso Pereira Lara

sábado, 2 de abril de 2022

636-Momentos de pânico

Não dá para dormir em paz, enquanto houver togados aloprados decidindo o que pode e o que não pode ser feito, dito ou escrito. Não é preocupante; é aterrorizante!

Praticam todas as barbáries jurídicas, ao puxarem para si casos que deveriam ser julgados por outras instâncias jurídicas. Julgam-se os supremos togados, e em nome do STF tudo podem, sempre alegando que as suas vítimas representam perigo para a democracia e afrontam o estado de direito. Apresentam acusação sem a menor credibilidade por parte da sociedade. O povo cansou de ver perseguições e prisões sem motivo justo, condenações sem o devido processo legal. Que democracia é essa?     

 Exorbitando de seus poderes, eles mesmos mandam investigar e prender, julgam, condenam e aplicam as penalidades. Intitulam-se magistrados de superpoderes, pois se consideram os manipuladores da lei, e em suas determinações não há contestação.

 E eles ainda se julgam os guardiões da Constituição e os defensores da democracia! Então, o que foi o fatiamento do impeachment da Dilma, que devolveu a ela os direitos políticos para se candidatar?

 Em ritmo alucinado de perseguição política, seja lá a quem for - jornalista, parlamentar, youtuber, blogueiro, manifestante ou simplesmente apoiador de Bolsonaro -, os ministros decidem monocraticamente pela prisão e aplicam as penalidades que satisfazem seus instintos. Tudo gira em torno de uma causa: enfraquecer o Governo.

 O caso do deputado federal Daniel Silveira deixou rastros de perseguição política, com várias inconstitucionalidades praticadas contra ele. Não houve julgamento e condenação pelos supostos crimes praticados por Daniel. Ele foi preso e ninguém sabe por quê. Pelo fato de o parlamentar  não querer usar a tornozeleira eletrônica, Alexandre de Moraes ordena que a PF invada o Congresso para fazer cumprir sua decisão ilegal. E caso venha a descumpri-la, receberá multa no valor de 15 mil reais por dia. Defendem tanto a independência entre os poderes, mas nesses últimos anos demonstraram que o mais importante é levar suas decisões a cabo, ao arrepio da lei. O presidente da Câmara dos deputados arregou e nada fez para mostrar a independência da Casa. Preferiu acatar a decisão de Alexandre de Moraes e com isso apequenou a Casa do povo. Assistimos à derrota de um parlamentar dentro do Parlamento, onde seus pares se calaram mais uma vez. O presidente da Câmara, Arthur Lira, substitui perfeitamente Rodrigo Maia.     

 Vivemos momentos de terror, em que o povo está submetido aos ditames de uma Suprema Corte. Seus ministros articulam decisões a bel-prazer, como se não existisse a Constituição. O Senado finge-se de morto, pois o presidente Rodrigo Pacheco sabe também substituir perfeitamente Davi Alcolumbre. Vários pedidos de impeachment de ministros do STF estão engavetados. O que falta para ele colocá-los em pauta?

 É evidente que os ministros do STF tornaram-se deuses da magistratura, pois todos se curvam a eles, comprometidos de alguma forma. Além do mais, ganharam muita confiança para, de agora em diante, tentar aniquilar o único poder do estado que ainda resta, moralmente: o Executivo.

Celso Pereira Lara