Alguns sequer foram juízes, mas mesmo
assim foram indicados por ex-presidentes da República, sabe-se lá com quais
intenções.
Lula foi
solto em 8 de novembro – na marra – pelo STF, e completar o serviço é questão
de poucos meses!
As
manifestações do dia 17 de novembro tiveram a pauta única "impeachment de
Gilmar Mendes". Ocorreram no domingo em muitas capitais e, no DF, na porta
do STF. O recado foi dado à nação e ao ministro togado, que havia zombado dos
manifestantes, chamando-os de robôs. 
Contudo,
Gilmar Mendes, que foi indicado por FHC, nem se importou com a ida de milhões
de robôs às ruas, os quais pediam o seu impedimento como ministro da Suprema
Corte. Nada representaram para ele, assim como para os políticos do Congresso
as manifestações anteriores. Seguem com as suas maldades sem qualquer obstáculo
pela frente! Gilmar não só não se importou com os protestos, como também
provoca a todos os poderes ao declarar que pretende julgar Moro até o final do
ano, no caso das conversas hackeadas ilegalmente. O objetivo é claro: anular o
processo do tríplex no Guarujá, o qual condenou Lula e o levou à prisão. 
O
ministro togado, que nunca foi juiz, é insaciável, e enquanto não fizer o serviço completo, não faz
sentido permanecer no Supremo! Numa outra etapa, ele pretende colocar em
julgamento a lei da Ficha Limpa, que, se julgada inconstitucional, tornaria Lula
elegível e candidato à presidência em 2022.
Parece
que não estamos acreditando que esses fatos ocorrem com tanta clareza, mesmo diante
dos nossos olhos. Vivemos hipnotizados por longos anos, sem que nos tenhamos dado
conta disso. É tempo de acordar, de fazer as mudanças acontecerem. Ficarmos insistindo
nas manifestações de rua, apenas pedindo a saída desse ou daquele malfeitor do
governo, a tendência é deixar o país em piores condições entre os poderes.
O
ministro Toffoli, que foi indicado por Lula, do alto de sua soberba, teve a
capacidade de negar pedido da PGR para revogar solicitação de relatórios
fiscais à Receita e ao COAF,
contendo movimentações financeiras de 600 mil pessoas. Ele negou que a
medida tenha sido "desproporcional e invasiva", e que o pedido foi
feito no intuito de melhor instruir este recurso para julgamento no plenário”.
Assim agindo, Toffoli assumiu o protagonismo da
ditadura do STF. Nega o pedido de Aras e ainda faz diversos questionamentos a
ele e nova solicitação à Receita. Toffoli nunca fez trabalho de investigação e
muito menos foi juiz em sua vida. Como presidente do Supremo, ele teve o voto
decisivo para soltura de Lula. Um verdadeiro absurdo o que vem ocorrendo nessa
República!
Enquanto
não houver uma manifestação exclusiva para clamar por intervenção das FFAAs no
STF, ficaremos reféns das maldades criadas pela Suprema Corte.  A situação do país já chegou ao extremo, e se
não estivermos preparados e decididos a ir pras ruas pedir socorro, adeus
Brasil.
Só
depende do povo. Veja o exemplo na Bolívia!
Celso
Pereira Lara 
Obs.:
Após publicação deste texto, foi noticiado que Toffoli revogou a decisão que
exigia apresentação de dados sigilosos de 600 mil pessoas.