segunda-feira, 18 de novembro de 2019

548-Ministros da Suprema Corte

Alguns sequer foram juízes, mas mesmo assim foram indicados por ex-presidentes da República, sabe-se lá com quais intenções.

Lula foi solto em 8 de novembro – na marra – pelo STF, e completar o serviço é questão de poucos meses!

As manifestações do dia 17 de novembro tiveram a pauta única "impeachment de Gilmar Mendes". Ocorreram no domingo em muitas capitais e, no DF, na porta do STF. O recado foi dado à nação e ao ministro togado, que havia zombado dos manifestantes, chamando-os de robôs.

Contudo, Gilmar Mendes, que foi indicado por FHC, nem se importou com a ida de milhões de robôs às ruas, os quais pediam o seu impedimento como ministro da Suprema Corte. Nada representaram para ele, assim como para os políticos do Congresso as manifestações anteriores. Seguem com as suas maldades sem qualquer obstáculo pela frente! Gilmar não só não se importou com os protestos, como também provoca a todos os poderes ao declarar que pretende julgar Moro até o final do ano, no caso das conversas hackeadas ilegalmente. O objetivo é claro: anular o processo do tríplex no Guarujá, o qual condenou Lula e o levou à prisão.

O ministro togado, que nunca foi juiz, é insaciável, e enquanto não fizer o serviço completo, não faz sentido permanecer no Supremo! Numa outra etapa, ele pretende colocar em julgamento a lei da Ficha Limpa, que, se julgada inconstitucional, tornaria Lula elegível e candidato à presidência em 2022.

Parece que não estamos acreditando que esses fatos ocorrem com tanta clareza, mesmo diante dos nossos olhos. Vivemos hipnotizados por longos anos, sem que nos tenhamos dado conta disso. É tempo de acordar, de fazer as mudanças acontecerem. Ficarmos insistindo nas manifestações de rua, apenas pedindo a saída desse ou daquele malfeitor do governo, a tendência é deixar o país em piores condições entre os poderes.

O ministro Toffoli, que foi indicado por Lula, do alto de sua soberba, teve a capacidade de negar pedido da PGR para revogar solicitação de relatórios fiscais à Receita e ao COAF, contendo movimentações financeiras de 600 mil pessoas. Ele negou que a medida tenha sido "desproporcional e invasiva", e que o pedido foi feito no intuito de melhor instruir este recurso para julgamento no plenário”. Assim agindo, Toffoli assumiu o protagonismo da ditadura do STF. Nega o pedido de Aras e ainda faz diversos questionamentos a ele e nova solicitação à Receita. Toffoli nunca fez trabalho de investigação e muito menos foi juiz em sua vida. Como presidente do Supremo, ele teve o voto decisivo para soltura de Lula. Um verdadeiro absurdo o que vem ocorrendo nessa República!

Enquanto não houver uma manifestação exclusiva para clamar por intervenção das FFAAs no STF, ficaremos reféns das maldades criadas pela Suprema Corte.  A situação do país já chegou ao extremo, e se não estivermos preparados e decididos a ir pras ruas pedir socorro, adeus Brasil.

Só depende do povo. Veja o exemplo na Bolívia!

Celso Pereira Lara

Obs.: Após publicação deste texto, foi noticiado que Toffoli revogou a decisão que exigia apresentação de dados sigilosos de 600 mil pessoas.