O
jornalismo sério está deixando de existir em alguns veículos de comunicação. A
fabricação de notícias mentirosas ganha espaço na política e a desinformação
parece ser a meta!
A
extrema-imprensa, muito bem unida como nunca visto na história do jornalismo,
perdeu o compromisso com a verdade dos fatos, quando deveria apresentá-los de
forma imparcial, fundamental para levar as notícias ao público com bastante
credibilidade. No momento, partiram para o tudo ou nada, sem se importarem com
a forma de tentar convencer o povo a fazer do governo a ideia de uma gestão desacreditada,
ainda que venha a acontecer uma possível falência de sua empresa de comunicação,
causada pelos sucessivos cancelamentos de assinatura de jornais e revistas. Nitidamente,  os
fins justificam os meios! 
 
O
último pleito elegeu um candidato legitimado pelo povo, sem ajuda financeira do
governo, sem propagandas na TV e sem as monumentais campanhas eleitorais. As
redes sociais foram as responsáveis pelo seu sucesso! Suas promessas atendiam
perfeitamente os anseios do povo, inclusive sua postura de homem e político honrados,
ficha-limpa e com ideais de direita. Foi eleito com grande margem, todavia, a
esquerda não se conforma em ter sido derrotada. A vitória de Bolsonaro tem um
significado muito maior, quando comparado apenas com o resultado das urnas. Ela
representa a queda da esquerda e o possível afastamento definitivo do poder.
Todo o trabalho de aparelhamento do Estado, realizado ao longo de dezesseis
anos de governos petistas, está sendo desfeito aos poucos, e isso significa uma
verdadeira tragédia para a esquerda. É a desconstrução de anos de conchavos, corrupção
e doutrinação ideológica nas escolas e universidades públicas. 
Por
isso, os partidos políticos, em sua maioria, se uniram e prometeram resistência até o
final do governo. O revanchismo é explícito em qualquer lugar, seja na Câmara,
no Senado, nas entidades de classe, no meio artístico. No Congresso, há uma
enorme dificuldade para que um projeto de suma importância para o Brasil seja
aprovado. A protelação na aprovação ou a desidratação de uma proposta de
reforma são as armas comumente utilizadas pelos parlamentares. E, em alguns meios
de comunicação, as práticas de deturpação de matérias se fazem presentes.
Aproveitam-se de qualquer fato, para transformá-lo em notícia espetaculosa, por
meio de distorções intencionais, ao sabor de suas ideologias. 
As
fake news passaram a fazer parte do cotidiano jornalístico e da mídia, confundindo
a todos com a maldosa intenção de prejudicar o presidente e a Lava-Jato. Poucos
são aqueles que se propõem a publicar matérias com seriedade e revelar toda
essa onda de mentiras. Geralmente são jornalistas e sites de direita! O público
leitor, inocente ou que não acompanha notícias pelos sites de grande
credibilidade, fica refém das publicações falsas e passa a ser inimigo do
governo, concretizando, assim, os propósitos da imprensa mentirosa e
tendenciosa.   
No
caso atual dos hackers que invadiram os celulares de Moro e Dallagnol, parte da
imprensa se prestou a conferir credibilidade ao jornalista Glenn – radicado no
Brasil -, que já foi processado por pornografia no exterior, e agora vaza partes
de conversas entre autoridades do governo brasileiro feitas no aplicativo
Telegram. Inclusive, para surpresa de todos, com a prisão dos hackers, veio à
tona a participação efetiva de uma militante do PCdoB, que fazia ponte entre os
hackers e o próprio jornalista, um dos fundadores do site The Intercept Brasil. Aos poucos a
teia vai sendo desfeita e muitas revelações ainda estão a caminho.
Portanto,
o que se observa é que estão minguando as fontes confiáveis na mídia
brasileira, pois algumas estão poluídas pela má-fé e pela militância em forma
de jornalismo. A capacidade de publicar informação tendenciosa, por esses
formadores de opinião, atingiu o clímax da falta de ética, onde o jornalismo
sério passa ao largo das boas intenções.
Celso Pereira Lara