quarta-feira, 27 de março de 2019

536- Governo não está em crise

O país continua nas mãos dos malfeitores, e eles se aproveitam do momento para atacar o governo.

A mídia de extrema-esquerda luta incansavelmente pela queda de Bolsonaro, porque ela sabe que vai perder os patrocínios milionários. Bolsonaro em sua campanha afirmava que a mamata iria acabar, e a partir de então os ataques a ele não pararam. Apelam até para fake news nos jornais impressos e televisivos. Perderam a vergonha!

      A oposição sabe que o aparelhamento do Estado está sendo afastado criteriosamente. É essencial o afastamento daqueles que foram indicados para ocupar cargos nas estatais e secretarias, para que os projetos do governo possam seguir o seu curso sem obstáculos propositais.

O presidente da Câmara se declara autoritário, ataca Moro e desqualifica o pacote anticrime que foi apresentado na CCJ, tudo para mostrar que a aprovação da reforma previdenciária não vai sair de graça. Rodrigo Maia não quer saber de dar seguimento à proposta, nem do pacote anticrime de Moro, sem antes fazer um acordo com o presidente Bolsonaro. Maia ainda acredita que ganhará essa batalha.

Bolsonaro em sua campanha afirmava que o balcão de negócios ou o toma-lá-dá-cá iria acabar em seu governo. Ele deixou essa promessa bem clara aos seus eleitores, e foi eleito também por isso. Portanto, Bolsonaro jamais se curvará a Maia cedendo cargos. Nem pensar.

Diante do impasse maldosamente criado por Maia, certamente a reforma ficará travada na Câmara, e isso não faz bem a ninguém. Se de todo a reforma não passar ou sofrer alterações que não agradem ao ministro da Economia, os mais prejudicados serão o Brasil e o povo.

Afinal, que democracia é essa? Bolsonaro está sendo vítima do maior complô da história. São inimigos da Nação!

Corruptos contam com a proteção de alguns desembargadores. No STF, alguns ministros seguem a linha ditatorial. No Senado, Alcolumbre arquiva pela 2ª vez tentativa de criação de CPI da Lava Toga.

Não há dúvida de que o presidente Bolsonaro está sendo vítima de um complô altamente organizado. Uma perseguição política de fazer inveja a Lula. Sindicatos e outras associações se organizam para um protesto contra a reforma da Previdência. Tudo faz parte da trama.

O governo não está em crise, pois o presidente e os ministros estão trabalhando e apresentando resultados em apenas 90 dias de mandato. O que ocorre é que estão fabricando uma crise, e ela não está nascendo dentro do governo ou do Planalto. Ela está sendo gestada dentro do Congresso.

Todos sabíamos que as dificuldades seriam grandes, e que a oposição não se dobraria facilmente. Os eleitores do presidente estão insatisfeitos com os acontecimentos que impedem a aprovação dos projetos do governo, e, por isso, já foi marcada uma mega manifestação de rua para o dia 7 de abril, cujo objetivo é pedir o afastamento de políticos e ministros do STF.

As manifestações de rua do dia 7 de abril têm que dar uma resposta à altura. Um basta!

Temos a obrigação moral de sair do computador e ocupar as ruas no dia 7. 

Celso Pereira Lara

sábado, 23 de março de 2019

535-Não há mais vergonha


Perderam a vergonha ou nunca a tiveram?

Ninguém acreditava que haveria mudanças radicais no rumo da nossa história!  O tempo é capaz de tudo, até de revelar o verdadeiro caráter daqueles que propugnam pela consideração dos valores morais, éticos ou princípios constitucionais. Desmascara as aparências, revelando a face cruel dos pensamentos doentios, deixando expostas as maldades praticadas conscientemente.

Faz tempo que a naturalização das coisas ilícitas nos governos vem se arrastando, e quebrar essa corrente exige cautela e persistência. Nada fácil terminar com um esquema criminoso que só serve para prejudicar a sociedade, porém, quando assistimos à condução de algum poderoso, político ou empresário, para a cadeia, a sensação é de vitória da população.  

O trabalho para combater toda essa onda de corrupção - espalhada na administração dos governos federal, estadual e municipal - exige um esforço conjunto, que depende de persistência, vigilância e afastamento imediato dos atores comprovados na participação de delitos. Vivemos um momento da nova política, portanto, não se admite a convivência com os conchavos naturais do passado e tão condenados no presente.

O processo de caça às bruxas tem sido a tônica das investigações da Operação Lava Jato, e isso é imprescindível conquanto fatos recentes se revelam assustadores. Afrouxar esse propósito significa contribuir para o crescimento dessa praga de malfeitores. Urge acelerar os processos da Lava Jato e prender os criminosos! O compromisso é com a Nação!

Dito isso, o que estaria acontecendo com as nossas autoridades públicas? 

No passado, as manifestações de solidariedade a uma determinada autoridade eram feitas por meio de abaixo-assinado, um tipo de documento coletivo, de caráter público, geralmente encaminhado por uma associação representativa da classe aos veículos jornalísticos. Atualmente, as manifestações de apoio contam com a presença física de seus participantes. Exemplo recente aconteceu no Rio de Janeiro, quando cerca de duzentos juízes e desembargadores, representados pela Associação de Magistrados, expressaram seu apoio ao ministro Moro. Durante o ato, foi lido um texto que denunciava a preocupação deles com a independência da Justiça.

Há também as manifestações de apoio, por parte de juízes, ao encarcerado ex-presidente Lula.  A participação de magistrados no ato “Boa noite, presidente Lula”, na sede da Polícia Federal, em Curitiba, é algo atípico na história da magistratura. Diria surreal.

O Executivo já encaminhou a proposta de reforma previdenciária, e quanto à sua aprovação - que é considerada essencial para o equilíbrio das contas públicas -, vale dizer que depende da redução dos ânimos exaltados do presidente da Câmara. De humor em baixa, é normal que a cada dia ele apresente uma nova "dificuldade" para atrasar o andamento da proposta, apesar de ele ter dito que é a prioridade na Casa.

O pacote anticrime encaminhado por Moro, que também exige muita urgência em sua aprovação, tem tudo para ser analisado, mas somente depois da votação da reforma da Previdência ou sei lá quando. Sem pressa, pois não interessa aprovar uma proposta que traria alterações nas leis, em detrimento dos parlamentares que se envolvem em maracutaias.

     O jogo político que prevalece no Congresso não corresponde aos anseios do povo. A temperatura está em alta, e nos últimos dias Rodrigo Maia tem andado agressivo e muito assustado com alguma coisa!

      No final dessas dissidências, a responsabilidade pela demora na aprovação dessas reformas deverá ser debitada na conta do presidente da República, o qual fez a sua parte celeremente, atendendo a sua promessa de campanha, todavia, foi prejudicado por interesses políticos mesquinhos na Câmara. O momento exige serenidade nas discussões - ponderação nas palavras e controle de ego -, deixando de lado a vaidade e a sede de poder, que só servem para prejudicar a governabilidade. Nada de protagonismo exacerbado!  

Celso Pereira Lara